# 5 - Setembro de 2003

O animal do Mês

Teiú

Espécie: Tupinambis teguixin
Família: TEIIDAE Subordem: SAURIA Ordem: SQUAMATA
Descrição: atinge mais de 1m de comprimeto, o que o torna o maior lagarto do Brasil. As escamas ventrais geralmente são quadradas e não imbricadas. Sua coloração é preta com machas brancas. A língua é longa e bífida.
Habitat e distribuição geográfica: habita as florestas, campos de vegetação alta e campos cultivados do Brasil (ao sul do Amazonas), até o norte da Argentina.
Alimentação: é onívoro. Alimenta-se de pequenos mamíferos, pássaros, aves e ovos, répteis, anfíbios, insetos, vermes e crustáceos, frutos, folhas e flores.
Reprodução: ovíparo
Dimorfismo sexual: não há.
Relações ecológicas: é responsável pelo controle populacional de suas presas.
Curiosidades: O teiú é conhecido como ladrão de galinheiro, pois quebra os ovos das galinhas e ingere a gema e a clara. Se molestado, primeiro tenta fugir, mas sendo impossível, defende-se desferindo golpes com a cauda. A Família Teiidae apresenta 198 espécies viventes descritas no mundo. Ocorrem nas Américas do Sul, Central e do Norte. A Subordem Sauria apresenta 3.300 espécies viventes descritas no mundo em todos os continentes. Dessas 28 ocorrem no Estado do Rio de Janeiro.
Situação: não foram encontradas informações sobre essa espécie estar ameaçada de extinção. Parece abundante. É caçado para o consumo da carne.
Obs.: Pode ser encontrado no Parque Nacional da Tijuca, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro e no Sítio Roberto Burle Marx (nesses 3 por observação pessoal). No Parque Chico Mendes um espécime foi introduzido.
Bibliografia:
BERGALLO H. de G. et all.. A fauna ameaçada de extinção do Estado do Rio de Janeiro. Editora UERJ, 2000, 165p..
POUGH, F. H. et all.. A vida dos vertebrados. Atheneu Editora São Paulo, 1993, 834p..
SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE. Espécies ameaçadas de extinção no Município do Rio de Janeiro: flora e fauna. Secretaria Municipal do Meio Ambiente, 2000, 65p..

 

O Vegetal do Mês

Rosa da montanha


Espécie:
Brownea grandiceps Jacq,
Família: Leguminosae, Sub-Família Caesalpinoideae, Divisão Angiospermae.
Descrição: árvore que pode atingir de 6 a 8m. O tronco pode apresentar de 30 a 40 cm. Apresenta folhas compostas de 10 a 12 pares de folíolos grandes (até 12 cm), que quando novas apresentam-se manchadas de rosa e verde claro. Suas flores de cor vermelho-alaranjado, aparecem em cachos. Seu crescimento é lento.
Habitat e distribuição geográfica: Originária da região Amazônica de matas primárias densas.
Fenologia:
Suas flores aparecem principalmente em setembro e outubro. Os frutos amadurecem de dezembro a fevereiro.
Informações ecológicas: É uma árvore perenifólia, mesófita e seletiva higrófita. Mas pode ser cultivada a pleno sol desde que protegida a sombra nos estágios iniciais.

Situação: não foram encontradas informações sobre essa espécie estar ameaçada de extinção.
Obs.: É muito utilizada no paisagismo. Exemplares podem ser encontrados no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, no Campo de Santana e no Museu do Açude.
Bibliografia:
BARROSO, G. M.. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV, 1991.,Volume 2, 377 p..
LORENZI, H.. Árvores Brasileiras - Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum, 1992, 368 p..

André Micaldas Corrêa - andremicaldas@biologo.com.br
André Micaldas é Biólogo, especialista em Educação Ambiental, Ecoturismo, Guia de Turismo Regional e Atrativos Naturais, Conselheiro Suplente do Conselho Regional de Biologia da 2ª regiâo RJ/ES e Diretor de Ecoturismo do Sindicato Estadual dos Guias de Turismo do Rio de Janeiro.

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